Oficina educativa “Tem cientista aqui” promove o contato das crianças ribeirinhas do Amazonas com a ciência
Publicado em: 30 de novembro de 2022
Texto: Augusto Gomes
Iniciativa faz parte do projeto ‘Conexões Educativas no Médio e Alto Solimões’ e visa popularizar a ciência para estudantes de escolas rurais
Impulsionados pela dinâmica de ideias e projetos práticos de popularização da ciência, especialmente na Amazônia, pesquisadores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) e de outras instituições parceiras realizaram atividades educativas em comunidades ribeirinhas de alguns municípios do maior estado do Brasil
As ‘Conexões Educativas no Médio e Alto Solimões’ fazem parte da Oficina ‘Tem Cientista Aqui’, coordenada por Ayan Fleischmann, Pesquisador Titular e Líder do Grupo de Pesquisa em Análise Geoespacial, Ambiente e Territórios Amazônicos (GP-Geoespacial), do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá – IDSM, junto a um grupo de pesquisadores de diversas instituições.
A partir de histórias em quadrinhos baseadas em textos do Blog da Rede Conexões Amazônicas, a oficina tem o objetivo de aproximar os estudantes de escolas do interior do estado do Amazonas com as práticas científicas e o dia a dia de pesquisadores e pesquisadoras de diversas áreas do conhecimento.
“Apresentamos para os estudantes o que é ciência e como é a prática de cientistas por meio das histórias em quadrinhos sobre pesquisas com arqueologia, biologia e sociologia. Logo disponibilizaremos esse conteúdo no site do IDSM e das instituições parceiras do projeto”, explicou Ayan Fleischmann, coordenador geral do projeto.
Ao longo das viagens foram realizadas quatro oficinas, totalizando 145 alunos de escolas de ensino fundamental, sendo 40 em Benjamin Constant, 30 em Tabatinga, 45 em Uarini (Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá) e 30 em Tefé, no interior do Amazonas.
Foram realizadas quatro oficinas em escolas nas áreas rurais de quatro municípios do Médio e Alto Solimões: Benjamin Constant (Escola Indígena Municipal Ebenézer), Tabatinga (Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima), Tefé (Escola Municipal Rural Indígena São Sebastião) e Uarini (na comunidade Boca do Mamirauá na Reserva Mamirauá, com estudantes das comunidades de Caburini, Sítio São José e Boca do Mamirauá).
Parceria que fortalece a Ciência na Amazônia
Graças à colaboração de diversas instituições as atividades foram possíveis; dentre inúmeras parcerias está o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA e Universidade Federal do Amazonas - UFAM/ICT (Instituto de Natureza e Cultura da UFAM/Campus Benjamin Constant) e pesquisadores dos Grupos de Pesquisa: Geoespacial (coordenação geral do projeto), Arqueologia, Peixes e Felinos, do Instituto Mamirauá, organização social fomentada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O evento contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM, SEDECTI e Governo do Estado do Amazonas, por meio do edital n.º 001/2022 – Programa de Apoio à Popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação – POP C, T & I. A equipe do projeto contou com seis instrutores durante as oficinas de Tabatinga e Benjamin Constant, e 11 em Tefé e RDS Mamirauá..
Com um total de nove pessoas, entre pesquisadores do IDSM e colaboradores da Rede Conexões Amazônicas, que vieram de outros estados brasileiros, os membros do projeto foram até a comunidade da Boca do Mamirauá na RDS Mamirauá com o objetivo de realizar a oficina no dia 14 de novembro de 2022.
O que é a “Rede Conexões Amazônicas”?
É uma ONG de popularização da ciência sobre a temática amazônica. As atividades da rede Conexões Amazônicas envolvem divulgação científica através de publicações em blog e em redes sociais, realização de oficinas e eventos presenciais e virtuais, conectando os pesquisadores atuantes na Amazônia entre si e com a comunidade em geral.
Qual a parceria do Instituto Mamirauá com a Conexões Amazônicas?
Diversos pesquisadores do IDSM fazem parte da Rede Conexões Amazônicas, sendo que os coordenadores gerais da ONG são do IDSM (Ayan Fleischmann e Bianca Darski). Além disso, diversos pesquisadores já publicaram textos no Blog do Conexões Amazônicas (por exemplo, do Daniel Tregidgo, João Paulo Borges Pedro e Cássio Oliveira, Daniele Barcelos, Miguel Monteiro, Márjorie Lima e Eduardo Tamanaha).
Como funciona?
A ONG atua de diversas formas na popularização da ciência relacionada à Amazônia. Por exemplo, pesquisadores podem enviar textos para serem publicados (veja instruções no site da rede). E também, a ONG tem atuado em um novo eixo de atividades voltada à elaboração de conteúdos pedagógicos para o público infanto-juvenil. Foi neste contexto que surgiu o projeto ‘Conexões Educativas no Médio e Alto Solimões’, com financiamento da FAPEAM.
Canais de comunicação da rede:
Instagram: @conexoesamazonicas_
Facebook: @conexoesamazonicas
Twitter: @ConexAmazonicas
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