Mamirauá participa de rede de informação sobre mamíferos aquáticos

Publicado em: 20 de julho de 2011

20/07/2011 - Melhorar o monitoramento e atendimento a encalhes e capturas de mamíferos aquáticos e armazenar um banco de dados e fomentar o intercâmbio de informações entre as instituições que trabalham com essas espécies no Brasil estão entre os objetivos da Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do Brasil (REMAB), criada pelo Instituto Chico Mendes em portaria divulgada no último dia 11. A Rede Nacional é composta divisões regionais (Norte, Nordeste, Sul e Sudeste). O Instituto Mamirauá, por meio do Projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), está inserido na Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Norte (REMANOR).

O conjunto de instituições que compõem a Rede de Encalhes do Norte indicou a oceanógrafa Miriam Marmontel, coordenadora do projeto Aquavert, para o cargo de secretária adjunta da regional.

Desenvolvido por pesquisadores do Instituto Mamirauá, com o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental, o projeto Aquavert visa consolidar estratégias e propor novas ações essenciais à conservação das espécies de mamíferos aquáticos, jacarés e quelônios que habitam as Reservas Mamirauá e Amanã.

Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Sirênios

O Instituto Mamirauá também participa do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Sirênios, lançado em junho pelo Instituto Chico Mendes.
 
O plano reúne um conjunto de metas e ações a serem executadas até 2015, visando reduzir a intensidade da caça e do comércio ilegal da carne do peixe-boi-da-amazônia. Busca agrupar medidas necessárias para combater a destruição do habitat do peixe-boi-marinho, como o assoreamento dos rios e o desmatamento dos mangues para a construção de fazendas de camarão e salinas. A estimativa de custos para a implementação das metas do PAN Sirênios é de R$ 10,833 milhões.

No PAN Sirênios, o Instituto Mamirauá apoiará a criação de um protocolo de soltura de animais tratados em cativeiro e reabilitados à vida em ambiente natural, bem como a criação de um protocolo para captura, contenção e coleta de material biológico, além de fornecer consultoria à implantação de projetos de pesquisa nos Estados do Amapá e Maranhão.
por Augusto Rodrigues

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