Intercâmbio virtual Brasil-Peru trocará informações sobre manejo florestal comunitário

Publicado em: 30 de março de 2023

Organizações da Amazônia brasileira e peruana farão oito encontros com conteúdo especializado para geração de modelo de gestão pública

 A partir dos exemplos dos trabalhos desenvolvidos pelo Programa de Manejo Florestal Comunitário (PMFC), do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), o Serviço Nacional Florestal e de Fauna Silvestre (Sefor), do Peru, realiza a quarta rodada do “Programa de Intercâmbio de Experiências em Manejo Florestal Comunitário”, um evento virtual que acontecerá em oito sessões, até julho de 2023. Com a participação de organizações do Peru e do norte do Brasil, o programa tem como objetivo compartilhar as experiências de cada país para disseminar boas práticas a partir da gestão do conhecimento.

Os interessados em participar podem realizar a inscrição por meio do preenchimento do formulário. O primeiro encontro está marcado para o dia 31 de março de 2023 quando será apresentado a programação e a dinâmica de funcionamento do intercâmbio. As próximas sessões estão agendadas para acontecerem, a cada 15 dias, em média, e vão abranger vários temas como legislação, recursos de fauna silvestre, controle e vigilância, comercialização e exemplos de experiências com agrofloresta, serviços ecossistêmicos, plantações e outros.

“Essa parceria com o governo do Peru surgiu a partir do ‘Curso de Multiplicadores do Manejo Florestal de Várzea’, de 2019, ofertado pelo Instituto Mamirauá para diferentes públicos de manejadores de instituições públicas e privadas” explica Emanuelle Raiol, coordenadora do PMFC.

Como resultado da iniciativa, haverá certificado internacional para participantes e também a criação de um modelo de gestão do conhecimento em Manejo Florestal Comunitário com prestígio internacional, além do documento de sistematização para divulgação e possibilidade de estágios presenciais. “Há mais de 64 pessoas já inscritas no Peru. Daqui do Brasil contamos com cooperativas, organizações indígenas e associações dos estados do Acre, Rondônia e Amazonas”, Elenice Assis do Nascimento, analista em Manejo Florestal do instituto.

“Estamos felizes que as experiências desenvolvidas aqui na região com as metodologias  promovidas pelo IDSM sejam um espelho para os países da América Latina”, completou Emanuelle.

Texto: Tatiane Ribeiro


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