Instituto Mamirauá participa de seminário sobre tecnologias sociais

Publicado em: 28 de maio de 2021

Diretoria de Manejo e Desenvolvimento do Mamirauá ministrou palestra no evento e apresentou quatro projetos que aplicam Tecnologias Sociais

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) participou, entre os dias 24 e 25 de maio, do II Seminário de Avaliação dos Projetos de Tecnologia Social. O evento aconteceu virtualmente, e foi organizado pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Cidadania, em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O objetivo do seminário, foi o de obter um panorama geral do andamento dos projetos apoiados pelo MCTI, Ministério da Cidadania e CNPq, identificando práticas reaplicáveis em maior escala, além de promover um canal de interlocução contínuo entre os coordenadores das ações e os gestores públicos. O evento apresentou soluções em forma de processos, instrumentos de gestão, artefatos e outros, considerando as demandas sociais e em articulação com polí­ticas públicas. 

Na ocasião, o Instituto Mamirauá apresentou quatro projetos e uma palestra sobre "O Campo da Tecnologia Social na Amazônia", ministrada pela Diretora de Manejo e Desenvolvimento do Instituto Mamirauá, Dávila Corrêa. Dos projetos apresentados no seminário, constam o de Tecnologias Sociais Sustentáveis na Amazônia Central (envolvendo os manejos de pirarucu, de jacaré em vida livre, de recursos florestais madeireiros e de abelhas nativas sem ferrão); o projeto Estrutura flutuante para beneficiamento de pescado (tecnologia social para pescadores e pescadoras na Amazônia); Implementação de tecnologias sociais de abastecimento de água e tratamento de esgoto em comunidades ribeirinhas no Amazonas, de forma participativa com os beneficiários, apresentado por Cecí­lia Gomes e, por fim, o projeto relativo à implementação de uma Unidade Demonstrativa de tecnologias sociais e sustentáveis em uma comunidade ribeirinha da Amazônia, que contemplará tratamento de esgoto, acesso à água e energia limpa, apresentado por João Paulo Borges.

"Foi uma oportunidade para troca de saberes e também para novas parcerias. Todos os projetos apresentam resultados que melhoram a qualidade de vida da sociedade, a exemplo do projeto de reaplicação de abastecimento de água e tratamento de esgoto para comunidades ribeirinhas, realizado pelo Mamirauá, que vem colaborando para a diminuição da mortalidade infantil e para a diminuição do esforço físico, principalmente de mulheres e crianças que carregam baldes de água na cabeça" explica Dávila.

Foi apresentado no evento o Programa Tecnologias Sociais Sustentáveis para a Amazônia Agenda 2030, que envolve o Instituto Mamirauá, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA e o Museu Paraense Emilio Goeldi - MPEG. O Programa objetiva fortalecer a articulação interinstitucional para a inovação e a promoção da tecnologia social, como estratégias do MCTI para o desenvolvimento sustentável da Região Amazônica.

Ao longo dos últimos anos, o Instituto Mamirauá vem implementando tecnologias sociais voltadas para a ampliação do acesso à água, ao saneamento e à energia elétrica em comunidades isoladas da Amazônia. As tecnologias sociais são instaladas com o apoio da população local e promovem a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das famílias, que dispõem de acesso limitado aos serviços públicos.

Sobre o Instituto Mamirauá

O Instituto Mamirauá é um dos centros de excelência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e referência nacional e internacional em desenvolvimento sustentável para a conservação da biodiversidade e melhoria da qualidade de vida da população amazônica. Localizado no coração da Amazônia, suas ações são voltadas à criação e à consolidação de modelos de uso da biodiversidade para o desenvolvimento econômico e social de comunidades tradicionais. Entre seus territórios de atuação estão as Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, no estado do Amazonas, que juntas somam uma área protegida de quase 3,5 milhões de hectares.



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