Instituto Mamirauá participa da 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Brasília
Publicado em: 14 de dezembro de 2021
Do dia 3 ao dia 10 de dezembro, o Instituto Mamirauá participou da 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) em Brasília, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A 18ª SNCT aconteceu no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, e sua estrutura contou com diversos estandes das unidades vinculadas ao MCTI, entre elas o Instituto Mamirauá.
O destaque da participação do Instituto na edição, foi para a apresentação do projeto SALAS (Sistema Amazônico de Laboratórios Satélites) no palco principal do evento, que foi realizada pelo Diretor Geral da instituição João Valsecchi.
O SALAS é um projeto que tem por objetivo a instalação de infraestruturas de apoio à pesquisa científica no território amazônico, visando ampliar as oportunidades para a pesquisa científica e formação de recursos humanos na Amazônia Legal; apoiar as atividades de pesquisa em diferentes áreas do conhecimento, servindo como ponto de apoio para os pesquisadores; mobilizar as unidades de pesquisas do MCTI na Amazônia Legal e articular parcerias nacionais com foco na Amazônia Legal.
“Nós precisamos de fato, de mais pesquisa na Amazônia, e precisamos de uma infraestrutura adequada pra isso. Pensando nesse cenário, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de uma portaria, do sr. Ministro Marcos Pontes, instituiu o projeto SALAS. É um projeto que propõe a instalação de infraestrutura para apoio a pesquisa científica no território amazônico, mas também para formação de pessoal, e para viabilizar a pesquisa como um todo. Não é só construir infraestrutura. Então a ideia de fato é articular com os parceiros nacionais, e colocar essa infraestrutura para funcionar na Amazônia brasileira”, ressaltou João Valsecchi no palco principal da 18ª SNCT.
Dois Laboratórios já estão funcionando na região do Médio Solimões sob supervisão do Instituto Mamirauá, são eles: os Laboratórios Satélite Vitória-régia e Laboratório Satélite Peixe-boi.
“Para 2022, a previsão é que ocorra a entrega de pelo menos mais três bases, na região do Médio Solimões, sendo o Centro de Reabilitação de Peixes-boi, uma Base Logística SALAS para a Amazônia Ocidental – que vai ser basicamente o Centro de Operação de todas as outras bases – e o Laboratório Satélite do Rio Tefé”, antecipou o Diretor Geral.
Durante todos os dias do evento, os visitantes que prestigiaram a SNCT, puderam participar de uma variedade de atividades que foram promovidas nos estandes. No espaço do Instituto, foram ofertados jogos de educação ambiental voltados para conservação da biodiversidade da Amazônia, além de explicações sobre a atuação do Instituto no bioma.
Uma das principais atrações do estande do Instituto Mamirauá, foi o crânio de um jacaré-açu, a maior espécie de jacaré que existe – podendo chegar até 6 metros de comprimento, e que está entre as cinco espécies de jacarés que ocorrem na região Norte do país. Coordenador do Programa de Manejo da Fauna, o zootecnista Diogo de Lima explicou para todos os visitantes sobre o trabalho que a instituição desenvolve no manejo de jacarés, e ainda revelou detalhes e curiosidades sobre a espécie. Diogo participou de um podcast do MCTI, que pode ser conferido acessando aqui.
Analista de Inovação e Pesquisa do Núcleo de Inovação e Tecnologias Sustentáveis (Nits), Tabatha Benitz levou ao estande uma pequena porção da farinha de Uarini, que atraiu olhares do público visitante. A analista explicou para os interessados sobre a importância da Indicação Geográfica (IG) na valorização dos produtos e produtores da floresta amazônica, trazendo o caso da farinha de Uarini – que foi reconhecida como Indicação de procedência em agosto de 2019, e o recente reconhecimento como denominação de origem do Pirarucu de Mamirauá, que recebeu o seu selo em julho deste ano.
Médica veterinária e pesquisadora do Instituto Mamirauá, Louise Maranhão interagiu principalmente com os as crianças e adolescentes através dos jogos de educação ambiental e dos óculos de realidade virtual, cujo objetivo foi o de levar um pouco da imensidão da Amazônia na capital do Brasil. Os óculos de realidade virtual foram projetados para mostrar a visão em 3D da sede do Instituto em Tefé (AM).
Coordenador do Programa de Turismo de Base Comunitária (PTBC), Pedro Meloni Nassar também colaborou nas atividades do estande do Instituto Mamirauá, detalhando quanto a atuação do Instituto Mamirauá na Amazônia Central, especialmente concentrada nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã. O coordenador participou de entrevista ao MCTI, que pode ser conferida abaixo:
Os demais Diretores do Instituto Mamirauá também estavam presente em Brasília: a Diretora de Manejo e Desenvolvimento Dávila Suelen Souza Corrêa, o Diretor Técnico-Científico Emiliano Esterci Ramalho, e a Diretora Administrativa Joycimara Rocha de Sousa Ferreira. Também prestou apoio nas atividades Antonio Jr., Analista de Projetos do Instituto.
A apresentação do Diretor Geral no palco principal você confere no vídeo abaixo:
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