Incubadora Mamirauá realiza palestra na sede do Instituto em Tefé (AM)

Publicado em: 31 de março de 2016

Inovação, desenvolvimento local e geração de empregos. Esses são alguns dos benefí­cios que uma incubadora de empresas pode trazer para o município onde atua. Com o objetivo de esclarecer os papeis e oportunidades de uma incubadora de empresas, o Instituto Mamirauá promoveu uma palestra para os seus colaboradores nessa quarta-feira (30). Durante a apresentação, também foram discutidas as oportunidades e metas da Incubadora Mamirauá, mantida pelo Instituto.

"Esclarecer o papel da incubadora é importante para que a população local e os empreendedores locais possam ter conhecimento das oportunidades de apoio ao empreendedorismo e ao desenvolvimento regional que a incubadora oferece. Queremos fortalecer o desenvolvimento econômico e social da Amazônia, por meio do empreendedorismo inovador e sustentável", disse Josivaldo Modesto, gerente da Incubadora Mamirauá e coordenador do Núcleo de Inovação e Tecnologias Sustentáveis (Nits) do Instituto.

A palestra foi ministrada por Evelin Cristina Astolpho, da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Durante o encontro, ela esclareceu os procedimentos adotados por uma incubadora de empresas e os desafios para a Incubadora Mamirauá.  "O Instituto tem um ambiente de conhecimento, um ambiente já estruturado.  A incubadora tem como principal objetivo o desenvolvimento de uma região. Então, é aproveitar o que essa região tem de melhor, por exemplo, os recursos naturais que têm aqui em Tefé. Podem convidar pessoas, ver como elas podem contribuir com a incubadora, como podem ajudar a ir implantando essa ideia de empreendedorismo e de inovação aqui do município. Reunir, desenvolver, iniciar essas discussões", destacou.

A Incubadora Mamirauá existe desde 2014 e, atualmente, avança nas primeiras etapas do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne). O Cerne é o atual modelo de gestão para incubadoras, que reúne 4 níveis de maturidade o que, de acordo com Josivaldo, "representa um passo da incubadora para se posicionar como um ambiente de inovação que atua profissionalmente e que gera resultados expressivos para o desenvolvimento de sua região e do país". 
 A meta é que até 2017, o Instituto tenha o Cerne 1 implantado e certificado e o 2° já implantado.

"No Cerne 1, todos os processos e práticas estão diretamente relacionados ao desenvolvimento dos empreendimentos. Nesse sentido, além de processos como planejamento, qualificação, assessoria, seleção e monitoramento, foram incluídas práticas diretamente ligadas à gestão da incubadora. São práticas que possuem uma relação muito estreita com o desenvolvimento dos empreendimentos, a exemplo da gestão financeira e gestão da infraestrutura física e tecnológica. Ao implantar esse nível, a incubadora demonstra que tem capacidade para prospectar e selecionar boas ideias e transformá-las em empreendimentos inovadores bem-sucedidos, sistemática e repetidamente", completou o gestor da Incubadora Mamirauá. 


Josivaldo ressalta ainda que a região do Médio Solimões, e especialmente Tefé, possui um ambiente muito favorável à inovação e ao empreendedorismo inovador. "Entre a 2013 e 2014, a Fundação Certi (UFSC), juntamente com a Anprotec e a Fapeam, realizou uma pesquisa com o objetivo de levantar informações que indicassem o potencial de desenvolvimento de Tefé por meio da inovação. Os resultados da pesquisa são muito interessantes e mostram pelo menos seis oportunidades existentes até o momento da pesquisa em Tefé", comentou.  

"As ações começaram a acontecer no Instituto, primeiro disseminando o que é uma incubadora. Muitas pessoas ainda não sabem o que é isso e que existe uma incubadora de empresas, de negócios. A gente precisa começar a desmitificar isso, mostrar para a sociedade o que é e que tipo de benefí­cios ela pode trazer para as pessoas, para a qualidade de vida, para a sociedade e para os negócios de Tefé", concluiu Evelin.

Desde 2014, o Instituto Mamirauá faz parte da Anprotec. As ações para implementação e desenvolvimento da Incubadora Mamirauá são realizadas com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam).

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