Em 2017, tecnologias sociais passam por avaliações e novos testes de componentes

Publicado em: 29 de novembro de 2017

Teve muito "amazonês" na apresentação do Programa Qualidade de Vida (PQV) do Instituto Mamirauá, durante o Seminário de Avaliação da Diretoria de Manejo e Desenvolvimento, que teve início ontem (29) e se estende até sexta, dia 1º de dezembro. Para as metas alcançadas "chibata no balde" (gíria regional para uma situação ou coisa boa). Foi assim que avaliaram quase todas as atividades relacionadas ao sistema de abastecimento de água de superfície e de poço.

Segundo Ademir Reis, a equipe do programa acompanhou e realizou um diagnóstico da estrutura do sistema de abastecimento de água nas comunidades Bocas do Mamirauá, Vila Alencar e Jarauá. "Como a bomba do sistema é importada não há manutenção no Brasil. Este é um ponto a ser melhorado. A gente tem um recurso para fazer uma pesquisa testando uma bomba nacional. A bomba nacional já foi instalada e está em teste na comunidade do Barroso, na Reserva Amanã", afirmou o técnico.

Também houve um monitoramento semestral de um sistema de iluminação fotovoltaico de uso coletivo que fica na Comunidade Bom Jesus do Baré, na Reserva Amanã. "O sistema é pequeno, com uma bateria apenas, para iluminação da escola", completou Ademir. Já a técnica Maria Mercês Bezerra da Silva, avaliou as orientações e o acompanhamento de quatro estudantes do Centro Vocacional Tecnológico. "No segundo semestre, a gente promoveu várias oficinas entre setembro e outubro, juntamente com pesquisadores. Também promovemos rodas de conversa entre o CVT e instituições municipais sobre saneamento e acesso a água para saúde comunitária", comemorou Mercês.

Outra ação importante do programa foi o apoio à implantação da Planta de Abate Remoto (Plantar), que será uma estrutura piloto para o desenvolvimento do manejo participativo de jacarés. A equipe do Programa Qualidade de Vida (PQV) é a responsável pela instalação do sistema de energia solar, que já foi feito, faltando alguns testes.

Com recurso da Fundação Moore, o programa realizou dois cursos de multiplicadores, totalizando 45 participantes. Um foi realizou em Lábrea, no sul do Amazonas, que a equipe avaliou como desafiador por causa da distância, mas inovador porque foi feito em parceria com o WWF-Brasil. O outro curso de multiplicador já mostrou vários resultados. "Soubemos que um agricultor já construiu um forno ecológico, a partir da participação no curso", disse Otacílio Brito, técnico do programa.

Texto: Eunice Venturi

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