PEIXE-BOI

PEIXE-BOI

BOTO-VERMELHO

BOTO-VERMELHO

BOTO-TUCUXI

BOTO-TUCUXI

TRACAJÁ

TRACAJÁ

TARTARUGA-DA-AMAZÔNIA

TARTARUGA-DA-AMAZÔNIA

IAÇÁ

IAÇÁ

JACARÉ-AÇU

JACARÉ-AÇU

JACARETINGA

JACARETINGA

LONTRAS

LONTRAS

Este simpático mamífero aquático, é o maior dos mamíferos de água doce do Brasil, podendo alcançar até 3 metros de comprimento e chegando a pesar até 450 quilos. Sua coloração varia de cinza-escuro a negro e alguns podem ter manchas brancas no abdômen. Alimenta-se de plantas aquáticas e semiaquáticas e cada fêmea tem apenas um filhote por gestação, que pode mamar por até dois anos. É importante porque contribui para o controle de plantas aquáticas e suas fezes e urina fertilizam a água dos rios alimentando o fitoplâncton, que é a base da cadeia alimentar aquática.
Ele está vulnerável à extinção porque estão invadindo seu habitat, e porque a caça ilegal para obtenção de seu couro e gordura e o consumo de sua carne ainda persistem. Além de encontrá-lo nos rios da bacia amazônica, também podemos encontrá-lo na bacia do rio Orinoco.

PEIXE-BOI

FOTO: Sônia Vill

NOME CIENTÍFICOTrichechus inunguis

NOME POPULARPeixe-boi

O boto- rosa é uma espécie de golfinho que possui a pele cor de rosa e vive nas águas doces das bacias do rio Amazonas, Orinoco e Tocantins. O tom de rosa varia de boto para boto, e pode ser influenciado pela insolação (como um bronzeado!), o grau de atividade e as interações com outros botos. Suas nadadeiras peitorais são grandes e largas e a dorsal modificada de forma aparentemente vestigial. Os jovens apresentam uma coloração cinzenta. Seu formato é fusiforme e possui de 24 a 34 dentes, tanto na mandíbula como na maxila. Seu rosto é longo e fino.
Os machos alcançam 2,55 m de comprimento e até 160 quilos, já as fêmeas são menores, medindo em torno de 2,00 m de comprimento. O boto-rosa é uma espécie fluvial piscívora.

BOTO-VERMELHO

FOTO: Everson Tavares

NOME CIENTÍFICOInia geoffrensis

NOME POPULARBoto-rosa (Boto-vermelho)

O tucuxi possui uma coloração que varia de cinza azulado ou marrom escuro desbotado para cinza ou branco- rosado nas laterais. Seu ventre varia de rosa a cinza claro, suas nadadeiras dorsais e peitorais possuem coloração cinza escuro. Possui de 28 a 35 pares de dentes nas maxilas e de 26 a 33 pares nas mandíbulas. Seu rosto é moderadamente fino e longo. Alimenta-se de peixes, cefalópodes, é um predador da cadeia alimentar

BOTO-TUCUXI

FOTO: Marcelo Santana

NOME CIENTÍFICOSotalia fluviatilis

NOME POPULARBoto-Tucuxi

È a segunda maior tartaruga de água doce da região, podendo alcançar até 68 cm e pesar entre 5 e 12 kg. Os machos são menores e podem pesar até 4,3 kg e atingir até 37 cm. Sua carapaça é escura, abobadada, e mais larga na parte de trás, sendo sua carapaça mais suave nos adultos. Apresenta manchas amareladas bem evidentes na parte dorsal da cabeça e nas bordas das placas marginais da carapaça, melhor observadas em filhotes, desaparecendo nas fêmeas adultas. Acredita-se que podem viver até 90 anos. Em relação a postura de ovos, é bem menos exigente que a tartaruga em relação ao habitat, desovando em barrancos e bancos de areia nas margens de rios e lagos, em covas de aproximadamente 30 cm de profundidade, escondidos com lama ou folhas, colocando entre 20 a 40 ovos. As fêmeas não se agregam para desovar em grupo como faz a espécie Podocnemis expansa, mas é comum muitos ninhos serem encontrados próximos A média de eclosão dos ovos é de 76% e apenas 5 a 10 % chegarão a idade adulta.

TRACAJÁ

FOTO: Vivian Chimendes

NOME CIENTÍFICOPodocnemis unifilis

NOME POPULARTracajá

Esta é a espécie de tartaruga de água doce mais grande do mundo, pode medir até 90 cm e pesar até 60 kg. As fêmeas adultas são muito mais grandes que os machos, que crescem até 50 cm chegando a pesar 25 kg. Durante a cheia, adultos e indivíduos de todos os tamanhos entram nos lagos e na floresta inundada para alimentarem-se de frutos e sementes, na seca os adultos alcançam os rios, enquanto os jovens e subadultos permanecem dentro dos lagos e piscinas remanescentes. As saem dos lagos e florestas a medida que os rios começam a secar e regressam aos rios maiores em busca de praias de tabuleiros e remansos para aninhar. Na época da desova as fêmeas ficam observando e fazem visitas a praia para reconhecimento do local para abrirem suas covas e depositarem entre 50 a 300 ovos. Apesar de colocaram bastante ovos, são poucas tartarugas que conseguem chegar a idade adulta. A principal ameaça para a tartaruga amazônica é a caça para alimentação e a destruição do seu habitat.

ONÇA-PINTADA

FOTO: Vivian Chimendes

NOME CIENTÍFICOPodocnemis expansa

NOME POPULARTartaruga-da-amazônia

É a menor das três espécies do gênero Podocnemis que ocorrem na região do Médio Solimões, com um tamanho máximo de 34cm de comprimento da carapaça e peso médio de 1,5Kg. Os machos são menores do que as fêmeas. Distribui-se pelos rios da bacia Amazônica na Colômbia, Brasil e Peru. Apresenta populações numerosas em rios de águas brancas e menores em rios de águas claras. Não ocorre em rios de água preta, mas pode estar presente em sistemas de águas mistas e nas regiões mais baixas de rios de águas pretas. É essencialmente aquática, permanecendo em lagos e canais laterais do rio durante a cheia e migrando para o canal principal dos rios durante a seca. A nidificação ocorre durante a vazante. Na região do Médio Solimões, a desova ocorre logo após o surgimento dos primeiros bancos de areia, entre agosto e setembro, e o nascimento e emergência dos filhotes de outubro a dezembro. O período de incubação depende diretamente da temperatura, variando de 55 a 70 dias, mas os filhotes podem permanecer várias semanas no ninho, aguardando o início do período chuvoso. O tamanho da ninhada varia de acordo com o tamanho da fêmea, sendo que fêmeas maiores depositam maior número de ovos. O tamanho médio de ninhada é de 15 ovos, podendo variar de 6 a 25 ovos. Assim como em tartarugas e tracajás, a determinação sexual também é dependente da temperatura (TSD).

IAÇÁ

FOTO: Cassia Camilo

NOME CIENTÍFICOPodocnemis sextuberculata

NOME POPULARCassia Camilo

O jacaré-açú é o maior predador aquático da América latina, ele geralmente possui uma coloração escura na região dorsal, e creme-amarelado na região ventral, sendo que os jovens apresentam manchas amareladas na lateral do corpo, que desbotam gradualmente com a maturidade. Apresenta narinas grandes que lhe permite que fique submerso. Os machos podem ultrapassar 5 metros, e as fêmeas alcançam os 3 metros de comprimento total, podem pesar de 150 até 400 quilos. A época de reprodução se inicia no final da época da cheia, quando se acasalam. A desova inicia no mês de setembro (seca) quando a fêmea deposita seus ovos em ninhos, próximos a pequenos corpos de água, construídos com montes de material vegetal, terra e fezes. Seus ninhos já foram vistos inclusive em vegetação flutuante (matupás). Em média são depositados 40 ovos por ninho e a incubação pode durar até 90 dias, em função das variações da temperatura. O jacaré-açu tem cuidado parental de ninhos e filhotes. É encontrado em sete países da América do
Sul, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa e Peru, numa grande variedade de habitats de água doce.

JACARÉ-AÇU

FOTO: Igor J. Roberto

NOME CIENTÍFICOMelanosuchus niger

NOME POPULARJacaré-açu

Os indivíduos jovens são amarelados com manchas e faixas escuras no corpo e no rabo. Quando crescem, perdem sua coloração amarelada e as marcas ficam menos distintas. Os adultos são verde-oliva. Uma fêmea pode cuidar de vários grupos de filhotes de diferentes fêmeas. Os machos atingem os 2,5 metros, já as fêmeas não ultrapassam o 1,6 metro. Os jovens alimentam-se de uma ampla variedade de invertebrados aquáticos (insetos, crustáceos e moluscos). Quando crescem, vários vertebrados assumem uma grande porcentagem de sua dieta (peixes, anfíbios, répteis, aves aquáticas e pequenos mamíferos). As fêmeas atingem a maturidade sexual com 1,2 m, que pode ser com 4 a 7 anos. A corte e a cópula geralmente ocorrem entre maio e agosto. O número de ovos por ninho varia de 14 a 40, com uma média de 22 ovos, depositados durante a estação seca. Os filhotes nascem após 90 dias. A temperatura do ninho determina o sexo dos filhotes, perto de 30° nascerão fêmeas na maioria, perto de 34° serão machos. A temperatura no ninho é mantida por vegetação em decomposição. O Jacaretinga é provavelmente o jacaré mais bem adaptado à vida em locais modificados e criados pelo homem (poços, lagos de hidrelétricas), contudo pode ser encontrada em meios de água salgada. Sua distribuição geográfica é bastante ampla, se estende desde o sul do México ao norte da Argentina.

JACARETINGA

FOTO: Amanda Lelis

NOME CIENTÍFICOCaiman crocodilus

NOME POPULARJacaretinga

As duas espécies de lontra que ocorrem na Amazônia pertencem à família Mustelidae, da Ordem Carnivora. A lontrinha, ou lontra neotropical, é uma espécie de pequeno porte que se encontra amplamente distribuída no país, mas tem sua biologia parcamente conhecida. A lontra gigante, ou ariranha, por sua vez, é a maior dentre as 13 espécies de lontras do mundo, e suas principais áreas de ocorrência são o Pantanal e a Amazônia. Ambas as espécies fizeram parte do rol de espécies exploradas comercialmente no passado.
Incluída na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, a ariranha possivelmente já foi extinta nos Estados Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e tende a desaparecer de São Paulo e Paraná.
A destruição e alteração de habitats devido ao incremento populacional e à pressão sobre os recursos naturais constituem ameaças para as espécies de lontras que ocorrem na Amazônia.

LONTRAS

FOTO: José Raimundo Reis

NOME CIENTÍFICOLontra longicaudis e Pteronura brasiliensis

NOME POPULARLontras