MACACO-ARANHA

MACACO-ARANHA

UACARI-BRANCO

UACARI-BRANCO

MACACO-DE-CHEIRO

MACACO-DE-CHEIRO

GUARIBA

GUARIBA

ONÇA-PINTADA

ONÇA-PINTADA

PREGUIÇA

PREGUIÇA

QUEIXADA

QUEIXADA

PACA

PACA

ANTA

ANTA

CUTIA

CUTIA

ARARACANGA

QUATIPURU

MORCEGO

MORCEGO

Possuem face e pelagem negra, os machos geralmente são mais encorpados que as fêmeas. Os machos podem pesar até 9 kg, sendo um dos maiores primatas das Américas. Costumam utilizar o dossel superior e os estratos médio e inferior da floresta, sendo raramente vistos no sub-bosque. Sua dieta é composta principalmente de frutos, mas também podem consumir folhas, sementes, o néctar de algumas flores e muito ocasionalmente pequenos insetos, como cupins e lagartas. Eles desempenham um papel importante como dispersores de sementes. O coatá, como é conhecido localmente, foi recentemente registrado na Reserva Mamirauá, expandindo sua distribuição geográfica e garantindo a proteção da espécie em mais uma Unidade de Conservação. Segundo a Lista Vermelha da IUCN, o macaco-aranha é um animal em perigo de extinção devido à caça e à perda de habitat, o que demanda atenção e um importante trabalho de conservação

MACACO-ARANHA

FOTO: Marcelo Santana

NOME CIENTÍFICOAteles chamek

NOME POPULARMacaco-aranha

O uacari-branco é um primata que se destaca por sua face vermelha e sua cauda curta. Um indivíduo adulto mede entre 50 a 60 centímetros de comprimento (excluindo-se os membros), os machos chegam a pesar pouco mais de 4 quilos. Ele é um especialista em florestas alagadas, e utiliza mais de uma centena de espécie de árvores para se alimentar. Sua dieta consiste de frutos usualmente imaturos e de casca muito dura, de onde retiram sementes ricas em proteínas e energia. Na seca, quando os frutos ficam raros, eles comem brotos, insetos e o néctar das plantas. Vivem em bandos de até 50 indivíduos e passam a maior parte do dia se alimentando ou transitando em busca de alimentos. Vivem no topo das árvores, raramente descendo ao chão. Ao fim do dia, o bando se acomoda em galhos muito altos protegendo-se contra predadores. É considerada uma espécie vulnerável à extinção especialmente por sua distribuição natural ser restrita. O trabalho de conservacionistas, incluindo José Márcio Ayres, permitiu a mudança do status da espécie de "ameaçado" em 1994 para "quase ameaçado" em 2003, e "vulnerável" em 2008. Isso mostra o resultado de um bom trabalho de conservação. Porém muito ainda precisa ser feito para promover sua proteção.

UACARI-BRANCO

FOTO: Marcelo Santana

NOME CIENTÍFICOUacari-branco

NOME POPULARUacari-branco

O macaco-de-cheiro possui pelos curtos e espessos, marrom claro acinzentado, com arco "gótico" ao redor dos olhos. Suas patas estão entre amarelo e alaranjadas, apresentam a região ventral e o tórax branco amarelado. São arborícolas e comumente utilizam o dossel inferior da floresta, podendo descer até o chão para buscarem insetos e água. Movem-se em grandes bandos de até 50 indivíduos, que vagueiam por áreas de mais de 50 hectares. Os machos podem medir do corpo a cabeça de 25 e 37 cm de comprimento e as fêmeas de 25 a 34 cm. A cauda do macho pode ter entre 36 e 40 cm e a da fêmea entre 36 e 47 cm, podem pesar entre 550 e 1400 gramas.

MACACO-DE-CHEIRO

FOTO: Marcelo Santana

NOME CIENTÍFICOSaimiri cassiquiarensis

NOME POPULARMacaco-de-cheiro

A Guariba é um primata bastante curioso, embora comam frutos quando estes estejam disponíveis, é o único macaco do Novo Mundo que se adaptou a uma dieta composta principalmente por folhas. Para tanto, recruta uma colônia de bactérias simbióticas, com enzimas microbianas capazes de quebrar a celulose quando esta passa pelo seu tubo digestivo. Costumam fazer muito barulho e despejam uma descarga de urina e fezes em quem se atreve a incomodar seu ambiente. Elas preferem as restingas altas, onde passam grande parte do tempo nos galhos altos das mais altas árvores descendo raramente ao sob-bosque onde os galhos finos podem não aguentar seu peso. Vivem em bandos de até 6 indivíduos. Os machos são cerca de 30% maiores que as fêmeas.

Guariba

FOTO: Edu Coelho

NOME CIENTÍFICOAlouatta juara

NOME POPULARGuariba

A onça-pintada é o maior felino das Américas, predador do topo da cadeia alimentar, e espécie-chave nos ecossistemas onde ocorre. Ela existe em baixas densidades, ocupa grandes áreas, e necessita de um número considerável de presas de grande e médio porte para sobreviver. Quando ocorrem alterações no ambiente, a onça-pintada é uma das primeiras espécies de mamíferos a sofrer extinção, por isso, é um excelente indicador da integridade ambiental. No Ambiente de várzea, durante as cheias, as onças habitam a copa das árvores e se alimentam de presas como macacos, preguiças, etc. Na seca comem até mesmo os jacarés.
Antigamente as onças poderiam ser encontradas desde os Estado Unidos até a Argentina, mas hoje a espécie desapareceu da maior parte dessas áreas devido a destruição do seu habitat, a caça e à diminuição na disponibilidade de seus alimentos.

ONÇA-PINTADA

FOTO: Brandi Jo Petronio

NOME CIENTÍFICOPanthera onca

NOME POPULAROnça-Pintada

As preguiças são bastante comuns nas florestas de várzea, mas muito difíceis de serem avistadas, isso por que elas costumam cultivar algas verdes em suas pelagens, o que facilita sua camuflagem. Além disso, elas mantêm-se imóveis por muito tempo, gastando 80 % do seu dia em repouso. O seu movimento é vagaroso e desajeitado e elas chegam a dormir de 15 a 20 horas por dia. Movem-se bem por cerca de 40 árvores que compõem seu território. Com suas longas garras, penduram-se com as costas para baixo nas árvores que elegem como suas favoritas. Seus pelos crescem da barriga para as costas para facilitar que a água escorra mais facilmente em seu corpo. São boas nadadoras. São solitárias e o laço significativo só existe entre mão e filhote até os seus 6 meses. As preguiças estão entre os sobreviventes de um grupo antigo de mamíferos - os Edentata.

PREQUIÇA

FOTO: Daniel de Granville

NOME CIENTÍFICOBradypus variegatus

NOME POPULARPreguiça

O queixada, também conhecido como porco-do-mato pode medir entre 90 e 150 centímetros com uma cauda de 2,5 a 6 cm, pesando entre 25 e 40 kg. Seu corpo é robusto e possui uma pelagem áspera e longa, variando na região dorsal e ventral entre marrom e negro. Já na região do pescoço, mandíbula e focinho possui pelagem na coloração branca, por isso o nome queixada. Nos membros também possui uma coloração que vai do marrom ao negro.
Eles gostam da noite e do crepúsculo, mas podem ser avistados durante o dia. Formam grupos que podem chegar de 100 a 300 indivíduos que ameaçam destruir o que encontrarem pela frente. É um animal onívoro, alimentando-se de tubérculos, invertebrados, pequenos vertebrados, fungos, frutas, são dispersores e predadores, alimentando de grandes frutos e sementes, como o buriti (Mauritia Flexuosa L.) Sua gestação dura cerca de 5 meses, gerando até 3 filhotes. Ocorre em grande parte da América do Sul. são mais comuns em áreas de terra-firme, mas podem ocorrer nas regiões de várzea, especialmente durante a vazante dos rios.

QUEIXADA

FOTO: Edu Coelho

NOME CIENTÍFICOTayassu pecari

NOME POPULARQueixada

A paca pode medir até 70 cm, sendo seu rabo pequeno, variando de 0,1 a 1 cm. Chega a pesar entre 9 a 12 quilos. Apresenta um corpo forte e robusto, sua pelagem do dorso e cabeça pode variar entre marrom avermelhado à marrom escuro. Apresenta um padrão de manchas arredondadas e esbranquiçadas em linhas longitudinais na lateral do seu corpo, algumas delas estendendo-se do pescoço até próximo a base da cauda e coxas. A pelagem de seu ventre pode varia de banca a creme, apresentando uma cauda vestigial. Nas patas dianteiras possui 4 dígitos, já nas posteriores possui 5, os 3 centrais possuem garras fortíssimas. São terrestres e noturnos, habitam próximo as tocas próximas à água onde existe uma ótima vegetação, é um animal frugívoro. Pode ser encontrada do sul do México ao norte da Argentina.

PACA

FOTO: Hani Rocha

NOME CIENTÍFICOCuniculus paca

NOME POPULARPaca

A anta chega a medir de 2 a 2,20 metros de comprimento, e chega a pesar até 250 kg, por isso é considerada o maior mamífero terrestre brasileiro. Ela apresenta a cauda curta e uma crina no cabelo. Possui uma tromba flexível e preênsil, provida de pelos sensíveis ao cheiro e a umidade. Sua coloração varia de marrom a cinza escuro, sua face e sua garganta podem ser brancas. Os juvenis são marrons com listras brancas por todo o corpo que duram até 7 meses, seu corpo é robusto com membros relativamente pequenos. É herbívora e noturna, embora seja ativa durante o dia. Podem ser encontradas aos pares no período reprodutivo, ou a fêmea como o filhote. São ótimas nadadoras e conseguem se deslocar a longas distancias no interior do rio. É muito importante para a dispersão de sementes. Apresenta um agudo e curto assobio, que utiliza como vocalização de alarme. Sua gestação dura cerca de 350 dias, nascendo apenas 1 filhote que acompanha sua mãe até aproximadamente 1 ano. É muito sensível as alterações ambie tais e as caças.

ANTA

FOTO: Pedro Nassar

NOME CIENTÍFICOTapirus terrestris

NOME POPULARAnta

A cutia é um mamífero da ordem dos roedores, que apresenta comprimento da cabeça ao corpo entre 45 e 52 cm, e cauda medindo por volta de 1 a 3 cm, com peso entre 2,5 a 6,5 kg. Apresentam patas longas e delgadas, com cauda rudimentar e nua. Patas anteriores com 4 dígitos e posteriores com 3. Sua pelagem dorsal é marrom avermelhada ou alaranjada, que se torna mais intensa na parte posterior do dorso. Em seu ventre a coloração é mais clara. São diurnos e crepusculares, de hábito terrestre, possui sua distribuição associada aos cursos d'água. A cutia se alimenta de frutos, raízes, plantas suculentas e sementes, caracterizando-se como um importante dispersor. Muitas vezes a cutia enterra sementes e não retorna para utiliza-las, contribuindo para a plantação natural de árvores.

CUTIA

FOTO: Projeto Iauaretê

NOME CIENTÍFICODasyprocta fuliginosa

NOME POPULARCutia

O Quatipuru é um mamífero roedor, que possui entre 46-56 cm, com cauda medindo a metade de seu comprimento total. Chega a pesar entre 500 e 900 g. São animais diurnos, que se locomovem no chão, mas são preferencialmente arborícolas. Podem ser vistos sozinhos, mas é possível observá-los em casais. Alimenta-se de frutos, sementes e coquinhos. Está fora de perigo, mas ainda não se sabe se a população está estável ou diminuindo. Ocorre ao norte do rio Solimões, abrangendo toda região a oeste do rio Negro no Brasil, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru.

QUATIPURU

FOTO: Rafael Rabelo

NOME CIENTÍFICOSciurus igniventris

NOME POPULARQuatipuru

Este é um morcego que varia do tamanho pequeno para médio. Seu focinho é curto e ele apresenta uma pequena folha nasal em forma triangular. Seu lábio inferior possui o formato de "V" com uma verruga central rodeada por inúmeras papilas. Seu pelo varia de castanho escuro a castanho cinza ou enferrujado. Tem preferência alimentar por frutos da família piperaceae, mas também costuma alimentar-se de pólen e insetos. Ele encontra abrigo no oco de árvores, cavernas, fenda de rochas, e até mesmo construções humanas. Tem 2 períodos reprodutivos por ano. Além do Brasil, também pode ser encontrado na América Central e nos outros países da América do Sul.

MORCEGO

FOTO: Tamily Santos

NOME CIENTÍFICOCarollia perspicilata

NOME POPULARMorcego